11 de mar. de 2010

Aplausos, ele está em cena!



Por amor à arte Janderson Difanti, transformou um simples hobbie adolescente em uma profissão para a vida toda.

          Nascido em São Paulo e criado na cidade de Suzano, Janderson é de uma família simples e apesar de algumas dificuldades do cotidiano, sempre manteve o bom humor e a criatividade.Recentemente adotou a sexta arte como ofício ministrando aulas e fazendo apresentações com seu grupo Fabulutores.
Mas teatro não é fácil. Quem entra nesse mundo irá encarar desafios pelo simples prazer de atuar. O glamour fica para quem já é consagrado, mas a satisfação está com todos, que de algum modo, participam dessa forma de expressão.  E Janderson Difanti quer estar em todos os ramos. Ele é ator, diretor e autor de muitos espetáculos de qualidade. Para Janderson não importa como estará em cena, o importante é estar lá.
Com apenas 23 anos de idade, já estabeleceu seu grupo entre os cinco principais dentre a média de 14 existentes na cidade de Suzano. Isso significa estar lado a lado com companhias existentes há mais de dez anos. Mesmo assim, o Fabulatores ainda enfrenta dificuldades financeiras. Essa é a maior barreira de quem faz teatro ou qualquer outro tipo de manifestação artística.
Mesmo se soubesse das dificuldades enfrentadas nas artes cênicas não mudaria em nada o seu destino. Continuaria no palco. Mesmo porque se orgulha de, aos 17 anos de idade, ter recebido o prêmio de melhor ator em um concurso regional de teatro escolar, com o espetáculo Só o Faraó tem alma também vencedor naquele ano. A partir dessa montagem, Janderson Difanti foi descoberto como diretor e passou a co-dirigir o grupo, hoje coordenado por ele e independente da escola.
Mas a carreira de Janderson começou com a apresentação, Senta que lá vem besteira que despertou sua habilidade para a comédia. Era um conjunto de skets desenvolvidas em oficinas que ele freqüentava, aos 15 anos de idade, por hobbie. Ele nunca imaginou que depois viriam outras peças, os textos, as especializações e a profissão.
Depois de anos trabalhando com comédias, Janderson Difanti iniciou o experimento de dramas. Um dos últimos espetáculos, Quando as máquinas param de Plínio Marcos, é considerado o trabalho mais importante para o crescimento do grupo até o momento.
Dentre as peças escritas por ele, somente Mulheres foi encenada até agora. No entanto os próximos dois projetos, Carnaval Negro e Quarentena, trazem sua assinatura como autor e diretor. O último em parceria com a atriz Kely Souza, foi interrompido mais uma vez, mas será apresentado um dia!


                                                                                                               Talita Barauna